segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ataque terrorista em Paris França



Em menos de um ano a França sofreu o segundo atentado terrorista, no inicio do ano, no dia 07 de Janeiro, houve um ataque ao jornal satírico “Charlie Hebdo”, que já havia sido alvo de ataque no passado quando publicou uma caricatura do profeta Maomé. Neste episódio foram 12 pessoas mortas e 11 feridas. Estas cenas voltou à sombra a França no dia 05 de Novembro em Paris, deixaram pelo menos 129 mortos e 353 feridos.
O Estado Islâmico (EI), também conhecido como Daesh ou ISIS, é um grupo radical sunita  criado a partir do braço iraquiano da AI-Qaeda, conhecida rede responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
O grupo vem ganho foças nos últimos anos, atraindo jovens de diversos países, principalmente do Estado Islâmico.

O grupo radical segue uma leitura radical das escrituras islâmicas e tem uma ótica sectária antixiita. A Sharia, lei islâmica, é seguida de forma rígida e pratica como a decapitação de inimigos e a pena de morte a homossexuais são amplamente usadas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Trinta anos após a assinatura da Declaração de Cartagena sobre Refugiados, maior restrição migratória nos países ricos transformou as nações emergentes em novos destinos dessa população


Em 2014, a Declaração de Cartagena sobre Refugiados, assinada na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia, completa 30 anos. O documento de solidariedade e de cooperação internacional em situações de deslocamentos forçados de populações na América Latina ampliou a definição do conceito de refugiado, que havia sido estabelecido pela Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Refugiados em 1951. A data deve ser lembrada como uma oportunidade para a reflexão dos desafios do tema e para a implantação de novas políticas de atendimento a essa população.
Para renovar o espírito de proteção aos refugiados estabelecido no documento que está em vigência em 14 países da região, nações da América Latina e do Caribe decidiram lançar este ano a série de seminários e eventos “Cartagena+30”. No Brasil, os encontros vêm ocorrendo ao longo do ano e culminarão numa conferência em Brasília (DF) em dezembro.
Um dos desafios para a política de proteção e atendimento ao refugiado é a lacuna relacionada às tragédias ambientais, que dão origem à figura do refugiado ambiental, situação enfrentada recentemente pelos haitianos. Em 2010, um grande terremoto abalou o país. O evento continua motivando até os dias atuais a busca por refúgio no Brasil, por conta da falta de oportunidades de sobrevivência no Haiti apesar do esforço conjunto dos países na ajuda humanitária internacional aos sobreviventes.
Brasil, que integra forças da ONU no Haiti desde 2004, mantinha quase 9 mil militares no país quando um terremoto de grandes proporções o atingiu, em 2010. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
O recente envio de grupos de refugiados haitianos pelo governo do Acre para o estado de São Paulo sem qualquer aviso prévio ao governo paulista gerou mal-estar e críticas do governo local e em Brasília (DF), caracterizando uma atitude de desrespeito da administração estadual acreana a esses seres humanos, sem qualquer intervenção direta do governo federal que pudesse amenizar a situação.
Oriente Médio

Os recentes conflitos no Oriente Médio entre o grupo Estado Islâmico (EI), que almeja tomar o poder para a criação de um estado único muçulmano, e os governos locais apoiados pelos EUA e países da Europa, além das ofensivas de Israel sobre as terras da Palestina, parecem muito distantes do cotidiano no Brasil. No entanto, essas disputas geram mudanças diretas no fluxo migratório mundial. Os que conseguem escapar dessas áreas de guerra civil, os chamados refugiados, traçam cada vez mais rotas cujo destino é o Brasil.



Com o fechamento do abrigo de Brasileia (AC), em abril deste ano, cerca de 700 imigrantes tiveram que deixar o local. Foto: Sérgio Vale/Secom-AC
Isso ocorre porque desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos os países desenvolvidos passaram a adotar regras mais rígidas para a aceitação de imigrantes e refugiados e reforçam cada vez mais as normas de segurança para a entrada de pessoas nas fronteiras costeiras, terrestres e em aeroportos. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), de 2001 a 2005 o total de pedidos de refugiados para a permanência na Europa, Austrália, Estados Unidos e Canadá despencou 40%, o que não significou, de forma nenhuma, uma diminuição no total de vítimas de conflitos ao redor do mundo.
Essa retração no número de refugiados que conseguiram a oportunidade de iniciarem uma nova vida nos países ricos sob a proteção da ONU é um efeito direto da forte política de restrições na imigração. Então, com as “portas fechadas” nas fronteiras da Europa, Austrália e América do Norte, os refugiados passaram a buscar rotas alternativas em países vizinhos ou emergentes, entre eles o Brasil. Segundo a ONU, o Paquistão, no Oriente Médio, é a nação com o maior número de refugiados do mundo, como resultado dos deslocamentos populacionais regionais e da pressão das potências ocidentais para que os países vizinhos das áreas de conflitos assumam o posto de receptores de pessoas em busca de refúgio.
O Brasil despontou como um dos novos destinos dessa população, abrigando atualmente mais de 5.200 refugiados, segundo a ONU. Em 2005, o crescimento do número de pedidos de refúgio no país foi de 5% e, de acordo com o Alto Comissariado para Refugiados da ONU (Acnur), desde então o aumento tem sido exponencial. Hoje, o maior grupo é de sírios. O mais recente conflito na Síria começou em 2011, quando surgiram os protestos contra o regime de Bashar al-Assad, no contexto dos movimentos que ficaram conhecidos em todo o mundo como “Primavera Árabe”, ocorridos também em países como Tunísia, Líbia e Egito.
Conflito na Síria teve início em 2011. Na foto, garoto corre em campo de refugiados sírios na Jordânia. Foto: Anastasia Taylor Lind/UNHCR

A política para refugiados no Brasil

No passado, o escritório do Acnur no Brasil chegou a ser fechado por falta de verbas mas foi reaberto em 2003, durante o primeiro governo do presidente Lula, com promessas de reforços nos recursos financeiros partilhados com a ONU para a assistência jurídica e social dos refugiados no país. No entanto, ao analisar esse período de 11 anos, é possível concluir que ainda falta infraestrutura. Em países ricos da Europa, há apartamentos alugados para refugiados e também acesso aos sistemas de saúde de boa qualidade, além de alimentação e da ajuda financeira oferecida durante todo o tempo em que a pessoa permanece no país, em ações diretas dos governos. No Brasil, a ajuda financeira não ultrapassa um ano na maioria dos casos, ficando evidente que não há política específica para o refugiado no país.
Em parceria com a Igreja Católica, prefeitura de São Paulo abriu, em maio deste ano, abrigo para 120 haitianos. Foto: Luiz Guadagnoli/SECOM-PMSP
Em grandes cidades como São Paulo, essa população é acolhida em albergues**, muitas vezes apenas por um tempo limitado. Após esse período, o refugiado que ainda não está adaptado à língua, cultura e vida no Brasil tem de sobreviver por si mesmo, o que gera um novo movimento de migração, normalmente para outro país da América Latina ou Europa, em busca de uma vida melhor, tornando evidente a presença do Brasil apenas como um país de passagem para os refugiados do final do século 20 e início do século 21, apesar dos esforços do governo federal e da ONU.
A tentativa do Brasil de estabelecer palestinos que vieram de um campo para refugiados no Iraque em 2009 fracassou e culminou em protestos de alguns integrantes do grupo, que ficaram acampados em Brasília (DF), porque o simples aluguel das casas fora do eixo Rio-São Paulo foi insuficiente para assegurar a adaptação do grupo ao novo país.
É urgente o fornecimento de moradias específicas e alimentação gratuita permanente para os refugiados. Na cidade de São Paulo, que acaba de receber o segundo escritório do Acnur do país (o primeiro funciona em Brasília), os prédios degradados do Centro poderiam ser reformados e revitalizados para esse fim.
A situação econômica do Brasil não pode servir como justificativa para um política fraca de proteção aos refugiados. O Brasil pode atuar como força de pressão para que os mesmos países que fecharam as portas aos refugiados possam contribuir, por meio de parcerias, para a expansão de um programa de assistência localizado em outras nações que, como o Brasil, não estejam envolvidas diretamente no conflito e estejam situadas geograficamente distante das zonas de disputa pelo poder.


*Sandra Silva é jornalista, estudante da Pós-Graduação em TV Digital (Unesp-Bauru) e autora de reportagens sobre o tema e do livro “A Caminho do Brasil – Retratos de Refugiados”
** Texto atualizado nesta quinta-feira, dia 13, para correção de informações.
Os artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Repórter Brasil.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Tigres Asiaticos

Hong-Kong é um dos Tigres Asiáticos. Foto: Cozyta / Shutterstock.com
Hong-Kong é um dos Tigres Asiáticos. Foto: Cozyta / Shutterstock.com

A denominação de “Tigres Asiáticos” 
é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata.
Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar o as transações comerciais e financeiras.O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, é claro), surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas.
O Japão, que a essa altura já era um país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático.
Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local.
Outro aspecto interessante de sua política de reestruturação foi que, ao contrário das nações da Europa, o crescimento japonês se deu às margens do capital americano embora desde a década de 60 o Japão exportasse eletrônicos e outros artigos para os EUA.
O fato é que o investimento na educação e na infra-estrutura de transportes, assim como a desvalorização do iene (fazendo com os produtos japoneses ficassem mais baratos que os outros no exterior) impulsionaram a economia local que continuou evoluindo e teve grande importância na criação do bloco econômico da bacia do Pacífico.
Contudo, os Tigres Asiáticos não formam um novo bloco econômico com bases institucionais constituídas, como a União Européia ou o Mercosul, mas isso não diminui a importância e a dinâmica do grupo quanto às questões econômicas, comerciais e políticas da região.
Tanto é que a Austrália que historicamente sempre foi a parceira comercial da União Européia vem pendendo para o lado do Japão e, consequentemente dos Tigres Asiáticos.
Entretanto, o modelo de crescimento da economia dos Tigres Asiáticos apresenta a falha de depender dos mercados compradores, uma vez que sua economia se baseia unicamente na exportação. Os países chegaram a adotar altas tarifas governamentais para o consumo doméstico com o intuito de aumentar o excedente para as exportações. Mas não se pode negar que suas estratégias deram certo: o grupo possui a maior indústria naval do mundo, o maior exportador de tecidos, relógios e rádios, a maior indústria de bicicletas, a 2ª reserva mundial em moeda estrangeira e o maior complexo de refinarias do mundo.
Por Caroline Faria

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Os rios: algumas noções de hidrografia

Quanto a idade, os trechos dos rios podem ser:


  • Novos - geralmente suas nascentes ficam em lugares altos, são encachoeiras e produzem forte erosão em seu leito;
  • Intermediário - seu traçado é mais plano, a velocidade das águas é proporcionamente mais contantes e todos os sedimentos retirados do leito são distribuído ao longo do curso;
  • Senis - o traçado do leito é constantemente redefinido pelo trabalho de sedimentação, formando meandros que diminuem a velocidade das águas.
A foz (desembocadura) dos rios pode apresentar várias formas;

  • Estuário - quando o rio desemboca diretamente no mar, criando um ambiente especial de encontro de águas doces e salgadas. Geralmente formam-se amplos manguezais, hábitat rico para a reprodução animal;
  • Delta - quando um rio desemboca em multiplos canais, formandos devido à intensa deposição de sedimentos que não atingem o mar;
  • Mista - quando uma parte das águas de um mesmo rio desemboca em estuário e outra em canais de um delta.
 O regime de um rio (a origem de suas águas) pode ser:

  • Nival -  quando a maior parte de volume das águas depende do derretimento de geleiras ou do degelo de picos nevados;
  • Misto - quando as águas provêm tanto do degelo quanto das chuvas;
  • Pluvial - quando a maior parte das águas depende das chuvas. No Brasil, o regime pluvial mais comum  é o tropical, com cheias no verâo e vazantes no iverno.
Os rios podem apresentar os seguintes tipos de drenagem:

  • Endorréica - quando o rio deságua en um lago, localizado no interior de um continente;
  • exorréica - quando o rio deságua diretamente no mar;
  • Arréica - quando um rio termina porque as águas se infiltram no solo, dirigindo-se para camadas subterrâneas, ou evaporam.
 Conforme a posição do observador, as partes do rio podem estar a:

  • Montante - parte situada na direção da nascente, em relação ao ponto de referência (posição do observador do rio);
  • Jusante - parte do rio situda na direção da foz. em relação ao ponto de referência (posição do observador do rio);
 Os rios podem ser ainda:

  • Intermitentes - ficam reduzidos a um pequeno volume de água; em muitos casos, o leito chega asecar;
  • Perenes - sofrem alterações apenas no volume e jamis atingem situações de extrema diminuição das águas; portanto, correm o ano todo.

Usina de Belo Monte ajudará país a enfrentar crise de energia

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Oriente Médio


O Oriente médio é formado pelos países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.
O Oriente Médio apresenta uma população maior que do Brasil, tendo uma densidade demográfica mais elevada, mas uma população má distribuída, especialmente devido aos desertos. A população sempre desenvolveu próximos aos rios, por-isto as áreas de planícies dos rios Tigre e Eufrates, antiga Mesopotâmia é uma grande área de concentração humana. As condições de vida no Oriente Médio variam de um Estado para o outro, em termos genéricos, o Oriente Médio é uma Região pobre, mesmo com uma grande reserva de petróleo. Isael é o único País desenvolvido na região, tendo um índice de analfabetismo baixo, uma expectativa de vida elevada e uma mortalidade infantil baixa.
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.

 As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não consideraram a história e as tradições locais, consequentemente vários conflitos ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio. Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por recursos naturais e território. O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes e israelenses.