terça-feira, 20 de outubro de 2015

Industrialização, Recursos Minerais E Energia.

Industrialização, Recursos Minerais E Energia.
            O processo de industrialização na Índia ainda é um fenômeno bastante pontual, ou seja, atingem apenas algumas cidades e regiões do país, como Calcutá, Bombaim, Madras e Nova Délhi (capital do país).
Embora o parque industrial indiano esteja situado entre os dez maiores do mundo, ele absorve apenas 16% da população economicamente ativa. Na Índia, mais de 50% da população são analfabetos, 64% da mão de obra encontram-se no campo e 20% estão ocupados no setor de serviços. O setor industrial têxtil é dos mais importantes para economia da Índia e torna o país um dos maiores produtores mundiais de tecidos.
Na Índia, minerais como ferro, manganês e carvão são abundantes. As principais jazidas são encontradas nas proximidades de Calcutá e Madras, o que favorece a implantação de indústrias siderúrgicas.

O imperialismo europeu
A Europa foi pioneira na Revolução Industrial. Esse pioneirismo propiciou-lhe grande vantagem competitiva e tecnológica perante o resto do mundo.  A necessidade de alguns países europeus, especialmente Reino Unido e França, abasteceram-se de matérias-primas e de abrirem novos mercados para as suas mercadorias impulsionou o processo de expansão de seus territórios coloniais. Além disso, esses países também tinham necessidade de buscar novos mercados onde pudessem aplicar os capitais excedentes, abrindo empresas nas áreas dominadas ou emprestando dinheiro para governos e empresas daquelas regiões. Além disso, era necessário dar saída ao excedente demográfico existente em seus territórios. Essa dominação, que naquele momento se traduzia em conquistas territoriais, é denominada imperialismo e alcançou seu desenvolvimento máximo em 1914.
Muitos países, mesmo não sendo colônias, mantinham independência e soberania apenas aparentes, pois o controle das minas de carvão, das ferrovias e dos portos, por exemplo, estava nas mãos de capitalistas europeus.
O imperialismo europeu expandiu seus domínios sobre os povos, classificados como atrasados segundo as teorias racistas do século XIX, impondo seu modelo cultural seus produtos industrializados, retirando recursos naturais e decidindo os destinos políticos das áreas ocupadas.

  A dominação religiosa auxiliou a dominação política e econômica
                   Para as potências europeias, a imposição do modelo cultural era necessária, pois garantia uma dominação mais efetiva e a venda de seus produtos industrializados. Professores e missionários religiosos cristãos foram designados para educar os africanos segundo os padrões culturais, religiosos e comportamentais dos europeus.
            A doutrina cristã se opunha aos costumes e rituais religiosos dos povos africanos. O objetivo inicial dos missionários era, portanto, convencer os nativos a abandonar suas crenças religiosas e costumes tradicionais. Dessa forma, os europeus acreditavam garantir a conversão e inibir a influência dos chefes africanos.
            A resistência africana à imposição religiosa foi grande e ocorreu de várias formas. Regras e obrigações dos rituais cristãos eram desobedecidas. Em outros casos, os africanos  mantiveram seus ritos  tradicionais clandestinamente, ou criaram um novo ritual que incorporava elementos de sua crença tradicional com elementos do culto cristão.
  
                                              







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