Industrialização,
Recursos Minerais E Energia.
O
processo de industrialização na Índia ainda é um fenômeno bastante pontual, ou
seja, atingem apenas algumas cidades e regiões do país, como Calcutá, Bombaim, Madras
e Nova Délhi (capital do país).
Embora
o parque industrial indiano esteja situado entre os dez maiores do mundo, ele
absorve apenas 16% da população economicamente ativa. Na Índia, mais de 50% da
população são analfabetos, 64% da mão de obra encontram-se no campo e 20% estão
ocupados no setor de serviços. O setor industrial têxtil é dos mais importantes
para economia da Índia e torna o país um dos maiores produtores mundiais de
tecidos.
Na
Índia, minerais como ferro, manganês e carvão são abundantes. As principais
jazidas são encontradas nas proximidades de Calcutá e Madras, o que favorece a
implantação de indústrias siderúrgicas.
O imperialismo europeu
A
Europa foi pioneira na Revolução
Industrial. Esse pioneirismo propiciou-lhe grande vantagem competitiva e
tecnológica perante o resto do mundo. A
necessidade de alguns países europeus, especialmente Reino Unido e França, abasteceram-se
de matérias-primas e de abrirem novos mercados para as suas mercadorias
impulsionou o processo de expansão de seus territórios coloniais. Além disso, esses
países também tinham necessidade de buscar novos mercados onde pudessem aplicar
os capitais excedentes, abrindo empresas nas áreas dominadas ou emprestando
dinheiro para governos e empresas daquelas regiões. Além disso, era necessário dar
saída ao excedente demográfico existente em seus territórios. Essa dominação, que
naquele momento se traduzia em conquistas territoriais, é denominada imperialismo
e alcançou seu desenvolvimento máximo em 1914.
Muitos
países, mesmo não sendo colônias, mantinham independência e soberania apenas
aparentes, pois o controle das minas de carvão, das ferrovias e dos portos, por
exemplo, estava nas mãos de capitalistas europeus.
O
imperialismo europeu expandiu seus domínios sobre os povos, classificados como
atrasados segundo as teorias racistas do século XIX, impondo seu modelo
cultural seus produtos industrializados, retirando recursos naturais e
decidindo os destinos políticos das áreas ocupadas.
A dominação religiosa auxiliou a dominação política e econômica
Para as potências europeias, a
imposição do modelo cultural era necessária, pois garantia uma dominação mais
efetiva e a venda de seus produtos industrializados. Professores e missionários
religiosos cristãos foram designados para educar os africanos segundo os
padrões culturais, religiosos e comportamentais dos europeus.
A
doutrina cristã se opunha aos costumes e rituais religiosos dos povos
africanos. O objetivo inicial dos missionários era, portanto, convencer os
nativos a abandonar suas crenças religiosas e costumes tradicionais. Dessa
forma, os europeus acreditavam garantir a conversão e inibir a influência dos
chefes africanos.
A resistência africana à imposição
religiosa foi grande e ocorreu de várias formas. Regras e obrigações dos
rituais cristãos eram desobedecidas. Em outros casos, os africanos mantiveram seus ritos tradicionais clandestinamente, ou criaram um
novo ritual que incorporava elementos de sua crença tradicional com elementos
do culto cristão.
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