A região
norte é composta pelos Estados do Amazonas (capital
Manaus), Roraima (capital Boa Vista), Acre (capital Rio Branco), Rondônia
(capital Porto Velho), Pará (capital Belém), Amapá (capital Macapá) e Tocantins
(capital Palmas).
A
maior região do Brasil em área, com 3.869.639,9 quilômetros quadrados (ou mais
de 45% do território brasileiro), é também a que abriga a menor parcela da
população por quilômetro quadrado: apenas 7% do total de habitantes, ou 2,91
por quilômetro quadrado.
O
clima predominante na região norte é o tropical úmido e a vegetação, sua
característica mais marcante, é a Floresta Amazônica com algumas áreas de transição entre
esta e os outros tipos de vegetações das regiões adjacentes.
Região Norte
Podemos
subdividir os ecossistemas locais em três categorias: os igapós, regiões permanentemente inundadas e que desenvolveram
vegetação típica; as várzeas, regiões que se inundam na época das cheias; e as
terras firmas, ou platôs, que ficam em locais mais altos, livres das cheias.
Devido
às características de clima, hidrografia, vegetação densa e difícil acesso, a
região norte apresenta baixa taxa de industrialização, sendo as principais
atividades econômicas da região o extrativismo vegetal e a exploração de
minérios em regiões específicas como as jazidas de ferro da Serra dos Carajás (Pará).
É
na região norte que se encontra a maior bacia hidrográfica das Américas e o maior rio do mundo, o rio Amazonas. Outro rio importante da região é o rio Tocantins
que abriga a maior usina hidrelétrica da região norte, a Usina de Tucuruí.
A
região norte ainda abriga grande parte das comunidades indígenas do Brasil que
devido ao isolamento propiciado pelas características locais puderam manter seu
modo de vida tradicional.
As
indústrias que se estabelecem na região norte recebem incentivos fiscais para
compensar as dificuldades inerentes à localização e falta de mão de obra. Estes
incentivos fazem parte do plano geoeconômico que constituiu a Zona Franca de Manaus ainda no período da ditadura
militar.
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